Patrício Teixeira – Rio de Janeiro RJ – 17/03/1893 – Rio de Janeiro RJ – 09/10/1972
Cantor, violonista, professor de violão e cunhado de Pixinguinha, Patrício Teixeira foi nome de grande popularidade na década de 1920. Sua discografia é bastante extensa e inclui sambas, modinhas, cateretês, emboladas, toadas sertanejas e canções carnavalescas. Identificado como um cantor popular cuja “dicção poderia servir de modelo a muitos cantores com prêmios e medalhas de ouro do nosso Instituto de Música” pela coluna “Correio Musical” do jornal Correio da Manhã (29 de janeiro de 1929), Patrício gravou com a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga as músicas Gavião calçudo, Onde foi Isabé (ambas de autoria de Pixinguinha), Samba enxuto (Vantuil de Carvalho) e Bambo lelê (Cícero Almeida, o “Baiano”), sendo um dos cantores preferidos de Pixinguinha. A partir de 1926 começa a dar aulas de violão para “senhoritas” distintas da sociedade carioca, tendo sido professor de Olga Praguer Coelho, Linda Batista, Aurora Miranda e Nara Leão. Faleceu em uma chácara no bairro da Gávea, de propriedade seu amigo Osvaldo Rizzo. Por ocasião de seu enterro, Pixinguinha declarou que andava ainda de calças curtas no Catumbi quando o nome de Patrício Teixeira já era pronunciado com respeito pelos “bambas” do bairro.