Luís Americano – Aracaju SE – 27/02/1900 – Rio de Janeiro RJ – 29/03/1960
Um dos grandes nomes do choro de todos os tempos, Luís Americano foi um dos mais constantes instrumentistas nas orquestras de Pixinguinha. Inicia-se na música aos 13 anos de idade, estudando clarineta com o pai, mestre de banda em Aracaju. Transfere-se para o Rio de Janeiro com 21 anos de idade como músico do 3º Regimento de Infantaria, de onde pede baixa em 1922. Passa a atuar como clarinetista e saxofonista em conjuntos e orquestras, entre as quais as de Simon Bountman e Romeu Silva. Em 1928 viaja para a Argentina com o baterista e chefe de orquestra americano Gordon Stretton, integrando posteriormente a orquestra do argentino Adolfo Carabelli. Retorna ao Rio de Janeiro em 1930 e no ano seguinte passa a integrar o Grupo da Guarda Velha. A partir daí seria um dos instrumentistas preferidos de Pixinguinha, trabalhando com ele por mais de duas décadas em orquestras como Diabos do Céu e Pessoal da Velha Guarda. Sua assinatura pode ser encontrada em várias partes de 1º sax alto de arranjos de Pixinguinha constantes no acervo IMS. É autor de clássicos do choro, como É do que há e Numa seresta.