Francisco Alves – Rio de Janeiro RJ – 19/08/1898 – Pindamonhangaba SP – 27/09/1952
Iniciou sua carreira como cantor em 1918, na Companhia de João de Deus e Martins Chaves, ingressando logo depois para a Companhia de Teatro São José, que pertencia ao empresário José Segretto. Em 1919 faz sua estreia em disco, lançando três músicas pela Gravadora Popular: O pé de anjo, Fala meu louro e Alivia estes olhos, todas de autoria de Sinhô. A partir daí construirá uma vasta carreira como cantor do disco e da rádio, lançando até o ano de sua morte centenas de gravações e se consolidando como um dos mais importantes intérpretes da música popular brasileira de todos os tempos (não por acaso receberia em 1933 o título de “Rei da Voz” pelo diretor artístico da Rádio Mayrink Veiga, César Ladeira).
Francisco Alves realizou cerca de 60 gravações sob a batuta e os arranjos de Pixinguinha, em diversas formações orquestrais como a Orquestra Típica dos Oito Batutas e o grupo Diabos do Céu. Entre estas gravações destacam-se clássicos como A.M.E.I (Nássara e Frazão), Grau dez (Ary Barroso e Lamartine Babo) e Comprei uma fantasia de Pierrô (Lamartine Babo e Alberto Ribeiro).