Choro feito em homenagem a Raul Palmieri, segundo nos diz o próprio Pixinguinha em seu depoimento ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968. Existem várias cópias desta música em acervos manuscritos de chorões do início do século, tais como Cândido Pereira da Silva, Arnaldo Corrêa e Quintiliano Pinto – este último é o responsável pela cópia mais antiga deste choro, datada de 1918. A sua aparente popularidade neste período não se refletiu na segunda metade do século XX, sendo este choro praticamente esquecido. Conquanto tenha recebido uma edição da Indus (provavelmente da década de 1960), a música não recebeu nenhuma gravação até hoje. A partitura foi republicada no livro Pixinguinha – Inéditas e Redescobertas (IMS/IOESP, 2012).