Lançada por Nei Lopes e pelo grupo Água de Moringa (“Inéditas de Pixinguinha”/SONY, 2002) e também por Marcelo Viana (“Teu nome Pixinguinha”/BISCOITO FINO, 2002) esta música já tinha sido gravada originalmente por J. B. de Carvalho e seu “Conjunto Tupi” em disco Victor 33.586-A, lançado em 1932. O rótulo do disco e o livro de registro da gravadora Victor traziam como autor somente o nome de Gastão Vianna. Entretanto, existe no Acervo Pixinguinha/IMS uma partitura manuscrita pelo próprio Pixinguinha, datada de 01 de janeiro de 1958, com a indicação “Música de Pixinguinha e Gastão Vianna” feita pelo próprio compositor. A gravação de J. B. de Carvalho mereceu aplausos da intelectualidade brasileira: Villa–Lobos elogiaria o “ambiente de macumba tão bem representado” e Mário de Andrade diria que a gravação seria: “talvez como disco a obra mais perfeita da gravação nacional. Não me furto ao prazer de citar essa maravilha” (citado por Flávia Camargo Toni no livro A música popular brasileira na vitrola de Mário de Andrade, Editora SENAC, São Paulo, 2004).