Polca de Pixinguinha com parceria de Benedito Lacerda por razões extramusicais. No Acervo Pixinguinha/IMS há um arranjo do próprio compositor para orquestra, datado de 26/09/1943, com o título, na caligrafia original do autor, de “Não sei”. Posteriormente o nome foi mudado para “Ele e eu”, e editado pela Irmãos Vitale. O arranjo, executado no programa O Pessoal da Velha Guarda na Rádio Tupi, foi editado no livro Pixinguinha – Outras Pautas (IMS/SESC/IOESP, 2014). Existe ainda um outro arranjo do próprio Pixinguinha, em formação para banda, editado pela Irmãos Vitale (Série Orquestra Brasília). Sob o título “Não sei”, o pesquisador José Silas Xavier afirma que já existia uma partitura com este nome editada pela Casa Vieira Machado em 1919 e que era anunciada como “parte do repertório do grupo Os oito batutas”. Como a partitura não foi localizada, não é possível saber se já se tratava da polca de Pixinguinha ou se era a música de mesmo nome de autoria de José Pereira da Silveira, gravada pela Casa Edison em 1916.