Um dos choros mais difíceis de Pixinguinha, por suas modulações inesperadas (daí o título, uma advertência aos acompanhadores). Segundo o pesquisador José Silas Xavier, havia no Acervo Jacob do Bandolim no MIS-RJ uma partitura manuscrita onde Jacob fez a seguinte observação: “Em um caderno do clarinetista Dedé encontrei versão ligeiramente diferente, para pior, com o nome de Segredos do Patrício, de Pixinguinha. Inutilizei por imprestável”. Esta partitura, entretanto, não foi encontrada em pesquisa posterior no referido acervo. Apesar disso, é possível encontrar referência ao título “Segredos do Patrício” no catálogo da Casa Vieira Machado de 1919, associada ao repertório que o grupo Os Oito Batutas tocava no Cinema Palais, o que prova que este choro é uma das mais antigas composições de Pixinguinha. Existe no Acervo Pixinguinha/IMS uma partitura manuscrita pelo próprio compositor, datada de 1951. Foi editada pela Irmãos Vitale, com Benedito Lacerda como coautor por razões extra-musicais.