Consta como “choro inédito” no catálogo de obras apresentado por Marília Barbosa e Arthur de Oliveira no livro Filho de Ogum Bexiguento (Rio de Janeiro: Funarte, 1979). Existe apenas um manuscrito desta música no Acervo Pixinguinha/IMS: trata-se de partitura com caligrafia típica dos cadernos de choro do século XIX, sem qualquer indicação de título ou autoria por parte do copista original. O nome “Alegre Despertar” e a autoria de Pixinguinha foram acrescentados posteriormente em pilot preto, em outra caligrafia. A impressão de que se trata de música do século XIX (ou ao menos de composição de autor anterior a Pixinguinha) é reforçada pela métrica típica de polca, pelo desenho melódico cheio de ornamentações e pela forma, em que a segunda parte tem apenas oito compassos. Tudo leva a crer que não seja música de Pixinguinha.