Choro de Pixinguinha pouco conhecido nos dias de hoje, mas que parece ter tido grande popularidade no início do século. Existem cópias manuscritas de Frederico de Jesus e Arnaldo Corrêa, e a partitura foi editada pela Casa Vieira Machado em 1919, conforme comprova o catálogo publicado na contracapa da partitura de “Os oito batutas” desta mesma editora. Neste choro Pixinguinha parece estar “investigando” as possibilidades de forma: a primeira parte tem nada menos que 48 compassos, enquanto a segunda e a terceira têm 32 compassos cada. É um formato único em sua obra. A terceira parte deste choro seria transformada, posteriormente, na segunda parte de “Ingênuo”.