Existe no Acervo Pixinguinha/IMS um manuscrito autógrafo, com a inscrição “Música de Pixinguinha e Benedito Lacerda” pelo próprio punho do compositor. Para além da partitura da melodia manuscrita pelo autor existem, no Acervo Pixinguinha/IMS, partes de um arranjo aparentemente incompleto (constam apenas as partes de piano e dois trompetes). O pesquisador Ary Vasconcelos, em seu livro A nova música da República Velha (1985, p. 91) afirma: “Em 1949, Pixinguinha ao sax tenor, e Benedito Lacerda, à flauta, gravam uma composição de Alfredinho Flautim: Devagar e Sempre. Mas, por azar dele, a etiqueta saiu errada, o choro sendo atribuído a Pixinguinha e Benedito Lacerda ...”. O nome de Alfredinho, entretanto, como vimos, não consta na partitura original de Pixinguinha para a música.